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Dicas de viagem – Roteiro de 3 dias em Araxá, MG

Durante o feriado de Tiradentes fomos até Araxá. Esse nome, aliás, de origem indígena, significa “local onde primeiro se avista o sol”. Mas Araxá é uma cidade de muitos adjetivos: a cidade de Dona Beja, a cidade dos doces, a cidade das águas medicinais.

Chegamos na quarta à noite, véspera do feriado de Tiradentes, por volta das 22:00 horas. Deixamos as coisas no quarto do Tauá Grande Hotel e Termas  de Araxá e então fomos explorar o hotel. 

E já fomos nos encantando com suas várias belezas. Se quiser saber mais sobre esse hotel maravilhoso, confira nosso post Onde ficar em Araxá – MG.

Por fim, curtimos o piano bar para encerrar a primeira noite em grande estilo. Ao nos dirigirmos ao quarto, obtivemos a programação do dia seguinte que, aliás, é sempre disponibilizada aos hóspedes na noite anterior.

Primeiro dia – Curtindo o Hotel

No primeiro dia, após o café da manhã, fizemos uma caminhada com guia do próprio hotel. E o objetivo principal dessa caminhada era circular pelos vários pontos à disposição dos hóspedes na área verde ao redor do hotel e do parque adjacente. Mas não poderíamos iniciar essa atividade sem um alongamento né? Então lá fomos nós, para o aquecimento rsrs.

Nessa caminhada, a guia nos levou para conhecer a Fonte da Dona Beja e a Ducha Cascata. Além disso, conhecemos também a ilha do amor, o melhor local pra tirar uma bela foto do resort.

Fonte Dona Beja

Essa caminhada foi um passeio para nos apresentar a área do hotel e as opções de atividades disponíveis aos hóspedes. Após cerca de 45 minutos estávamos de volta ao hotel.

E então ficamos à beira da piscina, até a hora do almoço. Após o almoço descansamos um pouco, ainda na beira da piscina, até o horário da atividade da tarde: arco e flecha.

Piscina do Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá

Pois é, o hotel tem um local afastado do público, por questões de segurança, para a prática. Lá, sob orientação do guia, os hóspedes podem treinar suas habilidades secretas com arco e flexa. Enfim, é muito legal.

Arco e Flexa no Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá

Após o arco e flecha, retornamos ao hotel, pois já estava na hora de conhecermos o fabuloso chá da tarde. Com várias opções de bolos, doces, chás e salgados, esse chá da tarde é realmente maravilhoso.

Chá da Tarde do Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá

Depois do chá ficamos na beira do lago, relaxando e curtindo uma pescaria. Afinal de contas, é impossível não querer curtir toda aquela tranquilidade. rsrs

Pescaria no Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá

Depois do jantar, fomos curtir o Show de Danças com músicas do Elvis no Teatro Tiradentes, dentro do próprio hotel.

Segundo dia – Conhecendo Araxá

Dedicamos o segundo dia para conhecer a bela e aconchegante cidade de Araxá.

Igreja Matriz de São Domingos

Iniciamos nossa visita à cidade pela Igreja Matriz de São Domingos de Araxá, que levou quase 40 anos para ficar pronta. Pois é, o início se deu em 1911 e a conclusão, só em 1948, após várias alterações e ampliações estruturais.

Igreja Matriz de São Domingos
Teatro Municipal

No segundo dia, fomos visitar o Teatro Municipal de Araxá, inaugurado em 2012. O Teatro fica no canteiro central da principal avenida da cidade, no extremo oposto ao da Igreja Matriz de São Domingos de Araxá. Ele tem capacidade para 300 pessoas. Embora esteja em plena atividade, além de ser uma construção recente e moderna, nesse feriado não havia espetáculos em cartaz devido à Expoaraxá 2016, uma exposição agropecuária da região.

Teatro Municipal de Araxá

Apesar disso pudemos entrar e comprovar a modernidade do interior do Teatro. Aliás, fomos muito bem recebidos pela simpática senhora que fica à entrada passando informações aos turistas.

Interior do Teatro Municipal de Araxá
Memorial de Araxá

Saindo do Teatro, e andando cerca de 200 metros, chegamos ao Memorial de Araxá, um local que abriga a história da cidade, contada por meio de personalidades importantes e seus objetos.

Memorial de Araxá

Foi possível ver, por exemplo, o rústico aparelho de Raio-X operado por um dentista da cidade, cujos equipamentos foram doados ao Memorial pela família.

Fotos e utensílios usados, por exemplo, por uma das primeiras doceiras da cidade, Dona Cecília, que nasceu em 1906 e faleceu em 1988, com 72 anos de idade, cuja fábrica de doces ainda funciona até hoje, porém, já adaptada à produção moderna.

Livro de Receitas de Cecília Porfírio
Doces Cecília

Visitamos essa fábrica, onde fomos muito bem recebidos por Márcia de Paula, Gerente de Qualidade, que nos permitiu conhecer o local de produção. Foi possível perceber a seriedade e o profissionalismo de Márcia e sua equipe, atestados pela limpeza do local e os cuidados com a qualidade da produção. Eles nos ofereceram degustação portanto não poderíamos perder a oportunidade de comprar alguns doces deliciosos, como o doce de leite com amendoim. Com muita simpatia, Marcia ainda nos forneceu diversas dicas de locais para conhecer na cidade.

Vídeo Doces Cecília:

Araxá é conhecida pelos famosos doces, por isso visitar essas fábricas também faz parte do roteiro turístico. Foi no memorial que vimos o livro de receitas de Dona Cecília, cujas cópias são vendidas na fábrica. O Memorial de Araxá é, na verdade, a casa do pai de Dona Cecília onde a família morou e iniciou a fabricação de doces na cidade.

Costelão

Já no horário do almoço optamos por conhecer um local muito movimentado, localizado na Avenida Imbiara, a principal da cidade, o Costelão. Sem qualquer planejamento prévio acabamos acertando em cheio. O local é agradável e a comida é deliciosa.

Restaurante Costelão-Araxá

Pedimos o prato principal da casa, a Costela à Moda, que é para duas pessoas mas comem três tranquilamente, por R$ 94,00.

Costela à moda do Restaurante Costelão
Museu Calmon Barreto

Calmon Barreto foi um ilustre artista da cidade, cuja obra permanece imortalizada no museu que leva seu nome. Era um artista versátil pois pintava em diferentes tipos de superfícies, desenhava e esculpia.

Museu Calmon Barreto

O monumento “Heróis da Laguna e Dourados”, na Praia Vermelha no Rio de Janeiro tem várias esculturas dele. Foi o artista que também desenhou vários figuras que fizeram parte das moedas que existiram no país, além de desenhar a capa do famoso livro “O Homem que Calculava”, de Malba Tahan. Retratou, em diversas de suas obras, a história de Araxá, os Bandeirantes e os primeiros tropeiros que surgiram na região, além de batalhas que ocorreram no local.

Museu de Arte Sacra de São Sebastião

A Igreja de São Sebastião abriga o Museu de Arte Sacra que leva o mesmo nome. Apesar da simplicidade do local é uma visita interessante por sua importância histórica para a cidade.

Igreja de São Sebastião-Araxá

É a igreja mais antiga de Araxá, tendo sido erguida por dois tropeiros que lá chegaram em 1804, Bento Antonio da Boa Morte e José Pereira Bonjardim. Pode-se observar no interior da igreja várias obras, principalmente de Bento Antonio, principal escultor da região à época, o que nos remete à arte do início do século 19. Bento Antonio, aliás, está sepultado do lado de fora à entrada da igreja.

Interior do Museu de Arte Sacra da Igreja São Sebastião

Conta a história que, seguindo os costumes da época, o humilde artista queria se sentir “aos pés do povo” para agradar ao Senhor.

Outra história interessante a respeito da igreja é que ela hoje não possui uma torre, como era o costume da época pois em meados do século 19 houve uma revolução no local e um soldado se abrigou na torre porém foi morto lá mesmo pelo inimigo. A fim de espantar uma possível “maldição” a população achou por bem eliminar essa torre e assim está até hoje.

Após o Museu de Arte Sacra retornamos ao hotel pois estava na hora de saborearmos o delicioso chá da tarde. À noite curtimos o show de teatro e luzes no palco montado em frente ao hotel, com lindos efeitos visuais projetados na fachada, e com todas as luzes do hotel apagadas. O show se chama Páscoa Iluminada. Muito lindo.

Terceiro dia em Araxá

Fundação Cultural Calmon Barreto

No terceiro dia fomos tentar conhecer um local que, pelas fotos e vídeos que havíamos visto, parecia ser muito bonito, entretanto estava fechado, naquele dia. Apesar disso fotografamos o exterior da Fundação, que é um prédio muito bonito.

Fundação Cultural Calmon Barreto

Também tentamos visitar o Mirante do Parque do Cristo, onde há uma estátua do Cristo Redentor e fica num lugar alto de onde é possível se ter uma bela vista da região, mas estava em reforma, infelizmente, como, aliás, também estava o Museu Dona Beja. Foram duas atrações que queríamos muito ter visto mas não foi possível.

Museu Histórico Dona Beja

Torcemos para que a prefeitura resolva logo essa reforma pois são locais que não podem ser privados da visita dos turistas.

Horizonte Perdido

Com a Fundação Calmon Barreto encerramos nossa visita às atrações urbanas e partimos para outro tipo de turismo que também nos atrai muito: o turismo rural. Seguimos as placas de orientação para o local chamado Horizonte Perdido, muito bem sinalizado por sinal.

Estrada para o Horizonte Perdido- Araxá

Fica a cerca de 25 quilômetros do centro de Araxá, dos quais, aproximadamente 8 em estrada de terra, mas muito tranquila de trafegar pois a terra é bem batida. O visual do lugar é fantástico, tem dois restaurantes onde é possível almoçar ou apenas curtir o visual.

Paragliders no Horizonte Perdido-Araxá
Voo Horizonte Perdido-Araxá

É local de decolagem de Paragliders e, como o dia estava perfeito, com sol e ventos suaves, pudemos assistir a algumas decolagens. Vale a pena a visita.

Morro Horizonte Perdido

Após isso fomos tomar um sorvete no Shopping Boulevard e logo em seguida retornamos ao hotel para curtirmos o resto do dia e nos prepararmos para o Show de luzes no lago, emocionante e imperdível.

Shopping Boulevard-Araxá

Quarto dia em Araxá

No quarto e último dia apenas tomamos café e pegamos a estrada para evitar o tumulto e os perigos da estrada na volta do feriado ao fim de tarde e à noite.

Podemos dizer que, embora Minas Gerais tenha várias cidades cujo ponto forte é o turismo religioso, Araxá se destaca pelo culto à própria história. A reverência aos seus personagens locais está presente nos museus, como o Memorial Araxá, o Museu Calmon Barreto e o da Dona Beja que, apesar de fechado, sabe-se que retrata uma personagem marcante da cidade. É uma cidade que mantém sua história viva, mas sem deixar de se modernizar como pudemos observar pela organização e limpeza. Realmente nos surpreendeu. Queremos voltar.

Pensando em viajar e quer dicas de destinos, então veja também: 

Onde ficar em Araxá

Tiradentes

Ouro Preto

São Lourenço

Voo de Balão em São Lourenço-MG

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