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Seychelles – Dicas e Roteiro de Viagem

Sempre tivemos vontade de conhecer um daqueles paraísos na terra, as ilhas Seychelles, no oceano Índico. Aproveitamos a oportunidade em que iríamos para a costa oriental da África, Zanzibar (post aqui), para esticar até Seychelles. Assim economizamos uma ida e volta ao Brasil, já que Seychelles também fica no Oceano Índico, só que “pra lá de Zanzibar” 🙂 🙂 🙂

Visitamos as três principais ilhas do país, Praslin, La Digue e Mahé, nessa ordem, ficando três dias em cada. Neste post explicamos direitinho nosso roteiro, contando os dias de chegada e saída, etc, e o motivo de termos feito o roteiro nessa ordem. Não deixe de conferir os posts que fizemos com mais detalhes sobre cada ilha.


Como Chegar


Emm nossas pesquisas não encontramos nenhum voo direto entre Zanzibar e Seychelles. Dependendo da companhia, o voo terá uma ou duas escalas. Se for pela Kenya Airways, a escala será em Nairobi, se preferir a South African, como foi nosso caso, a escala é em Joanesburgo. Portanto, o deslocamento entre essas duas cidades costuma ser longo por conta disso, cerca de 3 horas entre Zanzibar e Joanesburgo e 4 horas de Joanesburgo até Vitória, capital de Seychelles. Mas o que nos esperava valia a pena, pois o lugar realmente é um paraíso.


De Zanzibar para Seychelles


Nós escolhemos a South African por conta do preço e horário que melhor nos atendia. O primeiro trecho foi Zanzibar / Dar Es Salam, um voo de 20 minutos, em avião pequeno. Como a distância é curta, esse trecho normalmente é feito num monomotor. Nós não sabíamos que a South African fazia esse trecho então o compramos separado, pela Auric Air, uma empresa local da Tanzania. Provavelmente se comprássemos pela própria South African teria sido mais fácil e talvez mais barato. Aprendizado. Embora tenhamos feito por uma empresa pequena deu tudo certo, não tivemos qualquer problema.

Como já tínhamos a passagem para Seychelles, ao chegar em Dar Es Salam apenas fizemos o check in, despachamos as malas e ficamos aguardando o embarque com tranquilidade pois chegamos cedo. O aeroporto de Zanzibar é muito simples, a sala de embarque é bem pequena, mas como não tinha muito gente, não ficou tumultuado. A viagem foi muito tranquila, inclusive a troca de avião em Joanesburgo, sem pressa. A dica é procurar voos que permitam uma conexão tranquila pois ter que se orientar e correr um aeroportos que não conhecemos muito bem pode ser arriscado.


Do Brasil para Seychelles


Saindo direto do Brasil, a maioria das opções que o turista tem são as africanas South African, Kenya Airways e Ethiopian Airlines e as asiáticas Etihad e Emirates, ambas dos Emirados Árabes Unidos, e a Qatar Airways, do Qatar. Então, de acordo com a companhia escolhida, o voo certamente fará uma escala nesses países e terá durações variadas. Na pesquisa que fizemos, o mais curto era o da South African, com 19 horas e 40 minutos e chegando no dia seguinte. O mais longo era o da Ethiopian, com duração de 55 horas e 36 minutos e chegando dois dias depois. Essa foi a vantagem de combinarmos as duas viagens em sequência pois foi como se tivéssemos feito apenas uma “parada” para descanso de uma semana em Zanzibar rsrsrs.

Fazendo pela South African, o primeiro trecho é São Paulo / Joanesburgo, com cerca de 8 horas de duração, depois Joanesburgo / Victoria, com cerca de 4:30 de voo.


Por que Praslin primeiro?


Chegamos à capital de Seychelles, Vitória, na ilha de Mahé, por volta das 22:00, de onde pegamos outro voo para Praslin. É importante saber que entre Mahé e Praslin é possível ir de avião, num voo de 20 minutos. Porém, entre Praslin e La Digue e entre La Digue e Mahé, só se vai de barco.  Entre Praslin e La Digue a viagem dura 20 minutos e de La Digue a Mahé dura uma hora. Além disso, considere que a chegada e a saída do país é só por Vitória, na ilha de Mahé, onde fica o aeroporto internacional.

Bem, considerando tudo isso, caso você fique em Mahé no início da viagem, terá que retornar para lá quando for pegar o voo de volta. Se esse seu voo de volta ao Brasil for num horário muito cedo, terá que sair um dia antes de La Digue ou de Praslin e arrumar um hotel apenas para passar uma noite em Mahé de novo, e poder embarcar no outro dia cedo. Lembre-se que os barcos não funcionam 24 horas. O primeiro horário do barco é às 07:00 da manhã em alguns dias da semana e às 08:00 em outros. Se o voo sair de Mahé à tarde ou noite, tudo bem, mas sempre há o risco de algo dar errado ou algum atraso acontecer e você perder o voo. O último barco de La Digue para Mahé sai às 17:00 horas e ainda faz uma parada em Praslin.


Translado entre as três maiores ilhas de Seychelles


Após 3 dias em Praslin, seguimos para La Digue. Esse trajeto é feito apenas de barco e a viagem dura cerca de 20 minutos. Nas três ilhas há um píer, que eles chamam Jetty,  onde se pegam os barcos . Os tíckets podem ser comprados pela internet (www.catcocos.com) ou pessoalmente no Jetty.

Jetty em Praslin – Seychelles

No trajeto Praslin – La Digue a compra dos tickets foi bem simples. Compramos pessoalmente no local, a atendente não pediu qualquer documento e não tinha horário fixo, segundo ela o bilhete serviria para qualquer horário.

Já em La Digue, quando fomos comprar o ticket para Mahé, a atendente exigiu os passaportes mas os tínhamos deixado no hotel pois em Praslin não foi preciso. Não teve jeito, tivemos que voltar. Fica a diga: pra comprar os bilhetes para Mahé levem o passaporte. E lá você já recebe o cartão de embarque bem similar aos dos aviões. Partimos às 17:00 horas de La Digue e chegamos em Mahé por volta das 18:15.


Onze dias em Seychelles


O roteiro que montamos foi no intuito de aproveitarmos ao máximo cada lugar:

Praslin
La Digue
Mahé

Fizemos esse roteiro para podermos ficar dois dias inteiros em cada uma das três principais ilhas do país, o que se mostrou bem adequado. Conseguimos aproveitar bem. Confira os posts sobre cada uma das ilhas, com dicas mais detalhadas de passeios, hotéis, etc.


Onde Ficar


Praslin

Em Praslin, ficamos no Chalets Cote Mer, um hotel que não se enquadra na categoria Resort. É um hotel simples, mas muito bom, bem localizado, fica próximo ao Jetty de onde se pega o barco para La Digue.

Recepção do Hotel Chalets Cote Mer

Piscina do Hotel Chalets Cote Mer

La Digue

Na segunda ilha de nossa viagem ficamos no Le Domaine L’Orangerie Resort and Spa. Simplesmente maravilhoso!! Nosso apartamento ficava no alto, quase uma casa na árvore. 🙂 🙂 🙂

Faxada da nossa suíte no Resort Le Domaine de L’Orangeraie Resort and Spa – La Digue – Seychelles

Nossa suíte no Resort Le Domaine de L’Orangeraie Resort and Spa – La Digue – Seychelles

Mahé

Na maior ilha do país nos hospedamos no Hilton Seychelles Northolme Resort & Spa , também muito bom, embora um pouco menor que o Le Domaine. O hotel fica próximo a Vitória, na parte norte da ilha.

Nosso quarto no Northolme Resort and Spa

Northolme Resort and Spa

Os hotéis de Mahé e La Digue têm uma área privada na praia, onde só os hóspedes têm acesso, muito legal.


Como se locomover


Praslin

Em Praslin a melhor opção é alugar um carro. Você pode até pegar táxi ou ônibus mas vai pagar caro e perder muito tempo pra conhecer os lugares mais bonitos. Todo o perímetro da ilha tem cerca de 40 quilômetros e mesmo assim há trechos sem estrada.

Nosso carro em Praslin da Adventure

La Digue

Em La Digue não alugamos carro pois simplesmente não precisa, já que a ilha é pequena. Ao invés disso, aluguamos umabicicleta. Dá pra se locomover tranquilamente de bike ou até mesmo a pé, e do hotel Le Domaine L’Orangerie dá pra ir de bike à praia mais bonita do mundo, Anse Source D’Argent. Pra quem gosta de andar, também dá pra ir tranquilamente a pé.

Conhecendo La Digue de bicicleta

Mahé

Em Mahé, definitivamente alugue um carro, pois é a maior ilha do país. Assim como em Praslin, é a melhor forma de conhecê-la, além de permitir passear em Vitória.


Moeda em Seychelles


A moeda é a Rúpia de Seychelles (SCR) cujo câmbio estava por volta de 1 REAL = 4 SCR. O problema, porém, é que as casas de câmbio do Brasil não vendem Rúpia e as de lá não compram Real. A solução é levar Dólares ou Euros pois ambas são aceitas no país. O Dólar estava valendo cerca de 13 Rúpias, enquanto o Euro, 15 Rúpias. Outra solução é sacar com o próprio cartão brasileiro nas máquinas ATM. Não esqueça que, para isso, você deve habilitar previamente no caixa eletrônico do Brasil para uso no exterior.  Todos os valores de câmbio aqui são de Set/2016.


Clima


O clima no arquipélago é bom o ano inteiro. Entretanto, como é um país reconhecido pelas opções de mergulho e pela variedade de vida marinha, o recomendado é visitar nos meses de Abril/Maio ou Setembro/Outubro. Nesses meses a temperatura do mar chega a 29° e a visibilidade debaixo d’água pode chegar até 30 metros. Simplesmente perfeito!


Passeios


Em Mahé e Praslin, como já dissemos, o ideal é alugar um carro para poder chegar até as praias e então lá andar pela areia e explorar os lindos cenários dessas ilhas.

Mahé – Seychelles

Já em La Digue, esqueça o carro, alugue uma bicicleta, ou então ande a pé pois a ilha não é grande.

La Digue

Em qualquer das três ilhas não deixe de explorar todas as praias que puder, pois vale a pena. Cada uma apresenta um cenário mais bonito que a outra.

Praslin – Seychelles

Na ilha de Mahé, vale a pena passear na capital Vitória, tirar fotos na réplica do relógio britânico Big Ben e do Templo Hindu. Após isso, vá até a catedral de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, e conheça o Mercado Municipal da cidade. Passeie por Eden Island, suba até Le Sans Soucis para apreciar a vista. E então conheça a Fábrica de Chá, o Jardim Botânico, passeie pela avenida onde fica o Ministério do Turismo, um bonito prédio.

Réplica do Big Ben – Vitória – Mahé – Seychelles

Templo Hindu – Mahé – Seychelles

Em Praslin, não deixe de visitar o Valle de Mai, que fica no National Park. Lá é possível conhecer a famosa Coco De Mer, a maior semente do mundo. Depois disso, reserve um tempo para ir até Anse Lazio e almoçar no Bonbon Plume.

Semente Coco De Mer

La Digue é a menor das três ilhas, mas é lá que se tem a honra de visitar a praia mais bonita do mundo segundo a National Geographic: Anse Source D’Argent. Para acessá-la você entra pelo Parque Lunion, onde se tem contato com as famosas tartarugas gigantes de Seychelles! Muito legal. Contamos tudo no post sobre La Digue.

Anse Source D`Argent – La Digue


Refeições


Em Praslin, nosso chalé tinha uma cozinha completa, por isso nosso jantar era no quarto mesmo. Mas experimentamos o almoço no Bonbon Plume, um restaurante na praia de Anse Lazio, com as mesas debaixo de uma grande palhoça. O menu é à base de frutos do mar mas servem carnes também.

Restaurante Bonbon Plume – Praslin – Seychelles

Em La Digue aproveitamos os excelentes restaurantes do Resort mesmo pois em qualquer lugar da ilha estávamos sempre perto do hotel. E ainda demos sorte pois na primeira noite tinha uma banda tocando música ao vivo. Bem, após puxarmos a fila pra pista de dança o pessoal entrou na onda e o jantar virou aquela festa rsrsrs.

Em Mahé, o restaurante que mais gostamos foi o La Plage, na praia de Baie Beau Vallon. Para saber como chegar, dêm uma olhada no post sobre Mahé, colocamos um mapinha lá. A comida e o pão que acompanha estavam deliciosos!!! E aquele mar de águas calminhas em frente ao restaurante, simplesmente perfeito!

Confira detalhes de todos esses passeios nos posts específicos de cada ilha.

Post sobre Praslin

Post sobre LaDigue

Post sobre Mahé

Para quem quiser conhecer o hotel que usamos para pernoite em Johanesburgo confira o post Dica de hotel para conexão longa em Johanesburgo. E quem quiser aproveitar 10 dias pela África do Sul, confira as dicas de roteiro no Blog Mochilão a Dois.

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Três ilhas em Seychelles que você precisa conhecer

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