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Fazenda Cabangu onde nasceu Santos Dumont – Pai da Aviação

Por que ele foi o primeiro?

Que Santos Dumont foi o inventor do avião todo brasileiro sabe. Entretanto, às vezes se ouve falar nos americanos, irmãos Wright. Segundo alguns pesquisadores, eles teriam sido os primeiros a voar com um aparelho mais pesado que o ar.

Os irmãos Wright de fato voaram antes, em 17 de dezembro de 1903. Os defensores de Santos Dumont lembram, entretanto, que o brasileiro fez seu primeiro voo em 23 de outubro de 1906. Contudo, ele foi o primeiro a levantar voo usando meios próprios.

Isso porque o avião construído pelos americanos foi lançado aos céus por uma catapulta. Já o 14 Bis de Santos Dumont, por sua vez, levantou voo usando seu próprio motor.

Essa é a diferença. Por isso se diz que Santos Dumont foi o primeiro homem a levantar voo num aparelho mais pesado que o ar utilizando meios próprios, sem qualquer auxílio de equipamentos externos.

Na época desse primeiro voo e dos demais recordes que quebrou, ele foi muito celebrado na França e no Brasil. Aliás, foi erguida uma estátua em sua homenagem na França.

Confira a resenha do livro As Lutas, a Glória e o Martírio de Santos Dumont, de Fernando Jorge.

A homenagem na França

Santos Dumont foi um dos fundadores do Aeroclube da França em 1898, que ocupou a região de Saint Cloud. Na estátua de bronze que os franceses construíram naquela área está escrito: “Este monumento foi erigido pelo Aeroclube da França para comemorar as experiências de Santos-Dumont, pioneiro da locomoção aérea”.

Busto de Santos Dumont em Cabangu
14 Bis réplica – Cabangu

Nascimento

Bem, vamos deixar de lado essa discussão sobre quem foi o primeiro de fato. Decerto não se pode negar a importância dele para a aviação mundial e o sonho de voar da humanidade.

Por isso o dia 20 de Julho é um dia importante para o Brasil. Além de ser considerado o Dia do Amigo, essa data marca o nascimento desse herói nacional. Esse gênio que deixou seu nome gravado na história do mundo.

Aproveite para visitar a Exposição Virtual do Acervo Histórico do Museu Cabangu, criado pela Escola Preparatória da Cadetes do Ar, em comemoração ao aniversário do inventor.

Fazenda Cabangu

Em 20 de Julho de 1873, nascia então na Fazenda Cabangu, localizada no então município de Palmyra, no interior de Minas Gerais, o inventor do avião: Alberto Santos Dumont.

O inventor faleceu em 23 de Julho de 1932 e 8 dias depois a cidade passa a se chamar Santos Dumont em sua homenagem. Esse é o nome que, aliás, preserva até hoje.

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Percebam as curiosas coincidências na vida desse importante brasileiro. Nasceu e morreu no mesmo mês, julho, e fez o primeiro voo e morreu no mesmo dia do mês, 23.

E você sabia que no município de Santos Dumont, no exato local onde ele nasceu, há um museu que guarda coisas suas? É isso mesmo, de objetos de uso pessoal a quadros decorativos e cartas escritas de próprio punho pelo inventor?

Veja vídeo da Fazenda Cabangu

É o Museu Casa Natal de Santos Dumont. O município de Santos Dumont fica a cerca de 207 km de BH, 230 do Rio de Janeiro e 500 de São Paulo, na BR-040, mais ou menos a meio caminho entre Barbacena e Juiz de Fora.

Entrada da Fazenda Cabangu

Como chegar

Ao chegar em Santos Dumont vindo de BH, ainda na BR-040, entra-se à direita na placa indicativa “Cabangu”. Após cerca de 5 km chega-se a um entroncamento que não tem placa indicativa, daí vira-se à direita novamente e se anda mais cerca de 14 km.

Não há possibilidade de errar pois a estrada acaba na Fazenda Cabangu. O caminho, aliás, é muito tranquilo e bonito, o acesso é todo por asfalto de ótima qualidade.

Linha Férrea que passa ao lado da Fazenda

A casa

A casa foi ocupada por Santos Dumont em dois momentos. O primeiro, a partir do seu nascimento até 1875 quando a família se mudou. O segundo quando, em 1919, já com fama mundial, decide voltar e o Governo Federal lhe dá em doação o imóvel, onde passa a criar gado.

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Um ano depois, em 1920, devido a problemas de saúde teve que voltar à Europa para se tratar, sem, contudo, deixar de manter contato com o caseiro que ficou cuidando da casa, contatos esses que podem ser vistos nas cartas que escrevia ao “seu João”, e que estão expostas no museu.

Numa delas é possível ler as instruções de Santos Dumont ao caseiro para a construção de uma chafariz que funcionasse apenas com a força gravitacional. E ele existe até hoje. É a primeira coisa que se vê ao entrar na área externa do museu.

Lago na entrada da Fazenda Cabangu

O museu

O museu tem uma administração compartilhada entre a FAB, a Prefeitura de Santos Dumont e a Fundação Casa de Cabangu. Para ingresso na área é cobrada uma taxa simbólica de R$ 2,00.

O local é uma tranquilidade total, o único momento de barulho é quando passa o trem pois a linha passa em frente à entrada do museu. Ao passar a porteira, a primeira coisa que se vê, ao lado esquerdo, é um lago, onde fica o chafariz gravitacional.

Chafariz Gravitacional

Mais à frente fica a casa propriamente dita, onde o visitante vê os objetos pessoais, chapéus, quadros de decoração, exemplares de livros que Santos Dumont escreveu, a própria cama dele está lá, além de outros móveis, fotos dele e de seus familiares à época.

Tem também dois bustos construídos por amigos, além de cópias dos jornais que noticiaram sua morte em 1932, dando conta do tamanho da comoção no país pela perda do grande inventor brasileiro.

Muito interessante são as cartas escritas por ele, muitas delas ao caseiro, “seu João”, a quem ele dava instruções enquanto estava na Europa, mostrando o quanto se manteve ligado à sua casa, mesmo estando distante.

Fazenda Cabangu onde nasceu Santos Dumont

14 Bis – Réplica

Do lado de fora há uma réplica rústica de madeira e outra metálica, mais fiel ao original, do 14 Bis, ao lado de um outro lago, à beira do qual também existem três pavilhões com algumas peças do acervo mas que, infelizmente, estão interditados.

14 Bis réplica de madeira
14 Bis

O lugar vale a visita, pois é a história de uma grande personalidade brasileira, um compatriota que teve participação fundamental no desenvolvimento da humanidade, do qual não devemos nos esquecer nunca.

Aliás, seu feito histórico, o primeiro voo, em 23 de Outubro de 1906, é celebrado anualmente pela aviação brasileira, civil e militar, como o Dia do Aviador e Dia da Força Aérea Brasileira. Vale a pena ir até lá e se orgulhar desse brasileiro.

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